LUCUBRAÇÕES MACABRAS
Nossa ignorância quanto a morte
Ah muitos anos atrás conheci um medico que eu considerava um ótimo medico, aja visto que era um intensivista o que a meu ver era o cara, tinha que resolver qualquer problema que chegasse ao Ps sem reclamar e resolver seja que problema for, de forma que tínhamos um bela amizade desfeita posteriormente por razões sem importância, mas o caso se passou da seguinte forma.
O Dr. Além de atender no Ps também tinha responsabilidades com os pacientes no pós atendimento e falávamos a miúde sobre os problemas médicos até que um dia ele veio conversar algo bem especifico.
- Baba, eu noto que muitos dos meus pacientes tem problemas espirituais, mas dificilmente posso fazer alguma coisa nesse sentido.
- Sei que essa coisa de religião é complicada nos hospitais mesmo tendo a prelazia não temos sacerdotes oficiais de nossa religião nos hospitais.
- O Sr, precisa ver quando temos uma Mãe de Santo internada. Nesses dias mesmo veio uma que terminou falecendo, ela era de Oya e ficou alguns dias, tentamos de tudo, mas infelizmente não deu.
- Mas ela tinha o conforto dos filhos de santo creio eu?
- Não posso dizer que não, mas eram raros sabe, quando ela faleceu vieram os mais chegados e levaram o corpo. Eu por ser da religião e mesmo a margem fui observar. Baba é uma pena eles não sabem o que fazer com o corpo, são enterrado como cristãos, não sabem arrumar o corpo e são muito arrogantes, e essa Iya era dai de Guarulhos.
- Eu soube de uma Iyalorisa de Oya que faleceu aqui sim, até tentei saber onde seria o velório e o enterro, mas não consegui, falei no face de uma pessoa que postou sobre a morte dela, mas fui mal interpretado ao pedir informações, e ai desisti. Mas como você falou deve ter sido enterrada como cristã.
- Uma pena Baba, o nosso povo não sabe e não procura saber nada da morte e quando morre um dos nossos é isso, além de não saberem ainda tratam mal quem se dispõe a fazer alguma coisa.
- Olha com certeza o velório foi no cemitério mesmo e ai o resto nem precisa ser dito, nadica de nada de nossa religião.
Baba Gilberto de Esu.
O Dr. Além de atender no Ps também tinha responsabilidades com os pacientes no pós atendimento e falávamos a miúde sobre os problemas médicos até que um dia ele veio conversar algo bem especifico.
- Baba, eu noto que muitos dos meus pacientes tem problemas espirituais, mas dificilmente posso fazer alguma coisa nesse sentido.
- Sei que essa coisa de religião é complicada nos hospitais mesmo tendo a prelazia não temos sacerdotes oficiais de nossa religião nos hospitais.
- O Sr, precisa ver quando temos uma Mãe de Santo internada. Nesses dias mesmo veio uma que terminou falecendo, ela era de Oya e ficou alguns dias, tentamos de tudo, mas infelizmente não deu.
- Mas ela tinha o conforto dos filhos de santo creio eu?
- Não posso dizer que não, mas eram raros sabe, quando ela faleceu vieram os mais chegados e levaram o corpo. Eu por ser da religião e mesmo a margem fui observar. Baba é uma pena eles não sabem o que fazer com o corpo, são enterrado como cristãos, não sabem arrumar o corpo e são muito arrogantes, e essa Iya era dai de Guarulhos.
- Eu soube de uma Iyalorisa de Oya que faleceu aqui sim, até tentei saber onde seria o velório e o enterro, mas não consegui, falei no face de uma pessoa que postou sobre a morte dela, mas fui mal interpretado ao pedir informações, e ai desisti. Mas como você falou deve ter sido enterrada como cristã.
- Uma pena Baba, o nosso povo não sabe e não procura saber nada da morte e quando morre um dos nossos é isso, além de não saberem ainda tratam mal quem se dispõe a fazer alguma coisa.
- Olha com certeza o velório foi no cemitério mesmo e ai o resto nem precisa ser dito, nadica de nada de nossa religião.
Baba Gilberto de Esu.
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