LUCUBRAÇÕES MACABRAS
O SOFISMA CRISTÃO NO CANDOMBÉ
A CARIDADE
O SOFISMA CRISTÃO NO CANDOMBÉ
A CARIDADE
Como todos os brasileiros eu também fui influenciado pela cultura cristã imposta a todos nós, Costumo dizer que (puseram sal em minha boca e eu não sabia cuspir), dai, desde o nascimento todos nós somos “cristãos”.
Infelizmente essa cultura norteia nossa religião notadamente no que concerne a essa sofisma “CARIDADE”.
Somos cobrados diuturnamente por, em tese não fazermos essa tal caridade:
Infelizmente essa cultura norteia nossa religião notadamente no que concerne a essa sofisma “CARIDADE”.
Somos cobrados diuturnamente por, em tese não fazermos essa tal caridade:
1- O jogo é cobrado.
2- As obrigações são cobradas.
3- Toda e qualquer coisa que fazemos cobramos.
UM CAUSO
Em um coquetel conheci uma mulher, muito bonita e bem vestida, culta e muito falante em suma, muito simpática, fizemos amizade e ela me pediu parar ver umas coisas pra ela, pois sua vida estava bagunçada. Marcamos e ela apareceu no dia marcado.
- Bom dia Baba aqui estou, mas estou com um problema. Não consegui passar no banco pra pegar o dinheiro do jogo.
- Sem problema querida, você deve ter uma moeda ai na sua bolsa, eu jogo e você me paga com o que tem, ok.
- A baba eu fico contente, mas veja depois eu acerto com o senhor.
Isso posto fomos ao jogo e tudo que eu via estava negativo, inclusive no que consistia ao caráter dela, tudo era negativo. O jogo falava muito de ganancia e dividas a serem pagas, prejuízos e perseguições. O jogo falava que nada poderia ser feito de graça para ela, que ela deveria ter o dinheiro pra fazer qualquer coisa que fosse. Que ela deveria fazer um Bori e tudo que acompanha esse tipo de oferenda.
Levei o fato ao conhecimento da Iya, pois meu trabalho estava terminado e o restante era com ela. Na conversa deixei bem claro o que tinha visto no jogo e como ela deveria conduzir a possível oferenda a ser feita.
A Iya envolvida pela figura simpática e envolvente da mulher e escutando suas lamurias, resolveu pagar pra ver e combinou com ela o dia para que ela viesse fazer a oferenda em questão.
No dia que foi marcado para ela vir teríamos dois Bori a serem feitos pois uma outra pessoas também viria.
Como de praxe tudo estava sendo feito, a cozinha estava a todo vapor e os ébó que antecedem o Bori prontos então começamos com Exu e logo depois fomos aos ébó designados, feitos os ébó, a cama do Bori estava pronta e logo depois dos banhos de folha as duas pessoas foram conduzidas ao recinto para o Bori.
Por serem dois bori eu e a Iya dividimos as tarefas, ela faria um e eu faria o outro. E ai começamos até que chegou a hora de fazer o jogo de Obi visando confirmar se tudo estava nos conformes. No primeiro jogo a cabeça da pessoa aceitou e tudo estava em ordem, no jogo dela a cabeça dela não aceitava, olhei para a Iya e ela mandou que eu trocasse o obi e jogasse outra vez. Obi trocado e mais uma vez a cabeça dela não aceitava.
Paramos tudo e fomos conversar em outro cômodo e ai a Iya me pergunta o que poderia ser feito pois ela queria ajudar a mulher. Ela era uma modelo e estava passando por necessidades e não tinha dinheiro nem pra comer, ela já tinha ido a vários candomblés e gasto muito dinheiro para ficar famosa fez muitas coisas para os “exus” e as “pomba giras” e mesmo sabendo que deveria fazer um Bori nunca se preocupou. Agora ela tinha uma proposta e não tinha dinheiro pra fazer as coisas, ou seja, ela gastou tudo que tinha com vaidades e nunca se preocupou com o santo e a cabeça dela, então nem, a cabeça nem o santo dela aceitavam nada de graça.
O Obi simplesmente se negava a responder afirmativamente de modo que nada mais a fazer levantamos da esteira e ela foi embora, ficando uma aula pra todos nós, não faça nada que o jogo não mandar. Mesmo você sentindo pena da pessoa se ela esta naquela situação foi porque alguma coisa de errado ela fez.
1- A caridade não conserta os erros de uma pessoa.
2- Todo jogo deve ser pago, assim falou Ifa.
3- Seja fiel ao que o jogo fala.
- Bom dia Baba aqui estou, mas estou com um problema. Não consegui passar no banco pra pegar o dinheiro do jogo.
- Sem problema querida, você deve ter uma moeda ai na sua bolsa, eu jogo e você me paga com o que tem, ok.
- A baba eu fico contente, mas veja depois eu acerto com o senhor.
Isso posto fomos ao jogo e tudo que eu via estava negativo, inclusive no que consistia ao caráter dela, tudo era negativo. O jogo falava muito de ganancia e dividas a serem pagas, prejuízos e perseguições. O jogo falava que nada poderia ser feito de graça para ela, que ela deveria ter o dinheiro pra fazer qualquer coisa que fosse. Que ela deveria fazer um Bori e tudo que acompanha esse tipo de oferenda.
Levei o fato ao conhecimento da Iya, pois meu trabalho estava terminado e o restante era com ela. Na conversa deixei bem claro o que tinha visto no jogo e como ela deveria conduzir a possível oferenda a ser feita.
A Iya envolvida pela figura simpática e envolvente da mulher e escutando suas lamurias, resolveu pagar pra ver e combinou com ela o dia para que ela viesse fazer a oferenda em questão.
No dia que foi marcado para ela vir teríamos dois Bori a serem feitos pois uma outra pessoas também viria.
Como de praxe tudo estava sendo feito, a cozinha estava a todo vapor e os ébó que antecedem o Bori prontos então começamos com Exu e logo depois fomos aos ébó designados, feitos os ébó, a cama do Bori estava pronta e logo depois dos banhos de folha as duas pessoas foram conduzidas ao recinto para o Bori.
Por serem dois bori eu e a Iya dividimos as tarefas, ela faria um e eu faria o outro. E ai começamos até que chegou a hora de fazer o jogo de Obi visando confirmar se tudo estava nos conformes. No primeiro jogo a cabeça da pessoa aceitou e tudo estava em ordem, no jogo dela a cabeça dela não aceitava, olhei para a Iya e ela mandou que eu trocasse o obi e jogasse outra vez. Obi trocado e mais uma vez a cabeça dela não aceitava.
Paramos tudo e fomos conversar em outro cômodo e ai a Iya me pergunta o que poderia ser feito pois ela queria ajudar a mulher. Ela era uma modelo e estava passando por necessidades e não tinha dinheiro nem pra comer, ela já tinha ido a vários candomblés e gasto muito dinheiro para ficar famosa fez muitas coisas para os “exus” e as “pomba giras” e mesmo sabendo que deveria fazer um Bori nunca se preocupou. Agora ela tinha uma proposta e não tinha dinheiro pra fazer as coisas, ou seja, ela gastou tudo que tinha com vaidades e nunca se preocupou com o santo e a cabeça dela, então nem, a cabeça nem o santo dela aceitavam nada de graça.
O Obi simplesmente se negava a responder afirmativamente de modo que nada mais a fazer levantamos da esteira e ela foi embora, ficando uma aula pra todos nós, não faça nada que o jogo não mandar. Mesmo você sentindo pena da pessoa se ela esta naquela situação foi porque alguma coisa de errado ela fez.
1- A caridade não conserta os erros de uma pessoa.
2- Todo jogo deve ser pago, assim falou Ifa.
3- Seja fiel ao que o jogo fala.
Baba Gilberto de Esu.
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